quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Fim humilhante. A importância zero da ex-presidente mais arrogante e prepotente da história do país






A ex-presidente Dilma Rousseff bem que tem tentado enfrentar toda sua decadência mantendo uma certa fleuma de ex-presidente que ainda é capaz de opinar nos destinos do país. Mas a realidade tem sido mais dura do que ela esperava e há cada vez menos pessoas dispostas a ouvir o que a petista tem a dizer. Mesmo dentro de seu partido, Dilma não tem mais espaço nas mesas diretoras ou na tomada de decisões. Não é mais convidada para eventos entre seus correligionários e foi completamente banida da vida partidária. O PT por sua vez tem outras preocupações bem mais imediatas e não quer que a já combalida imagem do partido seja "contaminada" por toda negatividade que Dilma passou a representar no país de 13 milhões de desempregados.


De fato, não faltam razões para que todos queiram manter distância da ex-presidente. Segundo sondagens internas do próprio PT, Dilma hoje é vista como a pessoa mais arrogante e, ao mesmo tempo incompetente, que já ocupou o Palácio do Planalto. Poucos políticos tiveram um fim tão meteórico em toda a história do país. Collor partiu para o isolamento por livre e espontânea vontade, pois sabia que cairia no ostracismo no dia seguinte ao impeachment. Já Dilma ainda tenta se inserir, sem sucesso, na vida política do país.


A situação de Dilma chegou a um ponto degradante mesmo antes de ter seu mandato cassado. Por questões de segurança, a petista ficou praticamente detida no Palácio da Alvorada por vários meses, até a conclusão do processo de impeachment. O temor do gabinete da Presidência da República era o de que ela sofresse algum ataque, tamanho era o repúdio popular contra a petista naqueles dias sombrios.

 
Atualmente, Dilma está praticamente abandonada à própria sorte pela maioria de seus antigos aliados. Traída por ex-ministros e auxiliares, a petista vive praticamente isolada dos debates no país e se comunica através das redes sociais e pequenas rádios do interior e blogs saudosos do dinheiro do contribuinte.

 
Não demorou muito tempo para que Dilma Rousseff se tornasse uma mera sombra esmaecida daquilo que foi um dia: arrogante, pretensiosa e mandona. Os ex-funcionários que a serviam em Brasília são unânimes em afirmar que se sentem aliviados por terem se livrado do jugo da petista. Dilma era tirana e se comportava como uma rainha do mal, que gostava de impor humilhações aos que eram colocados a seu serviço.

 
O desprestígio político é proporcional ao repúdio popular. A situação de Dilma nos dias de hoje é tão degradante que a petista não consegue mais encontros com pessoas da vida pública. Poucos se arriscam a visitá-la e quando o fazem, exigem sigilo e nada de fotos.

 
A situação não é diferente no exterior. Dilma passou cerca de quinze dias na Europa, às custas do contribuinte, mas não conseguiu ser recebida por nenhum chefe ou ex-chefe de Estado. A petista passou pela Espanha, França e Itália sem conseguir ser recebida por nenhuma autoridade local. O máximo que conseguiu foi um encontro rápido com uma obscura senadora francesa do inexpressivo Partido Comunista Francês.

 
No Brasil, Dilma avança inexoravelmente para o ostracismo político na mesma proporção que conquista as manchetes policiais e, justamente por este motivo, ainda não pode ser considerada um cachorro morto na beira da estrada. A petista ainda deve chamar muita atenção quando começar a se tornar alvo de uma série de processos sobre corrupção e lavagem de dinheiro nos próximos meses.

 
Isso faz com que cada vez mais pessoas procurem mantes distância de Dilma. Até mesmo oportunistas como João Pedro Stédile (MST), Carina Vitral (UNE) e Vagner Freitas (CUT) já não querem mais ser vistos ao lado da petista e até se tornaram críticos de seu governo. É claro que nenhum destes citados jamais possuiu algum compromisso com a luta de classes, mas sim com o projeto de poder do PT. Entretanto, até eles precisam criticar Dilma para não se prejudicarem perante os movimentos que representam.

 
Em seu partido, o PT, Dilma é repudiada e apontada como a principal responsável pelo fim do sonho de um projeto de poder duradouro. Mesmo os blogs, jornalistas e meios de comunicação se veem numa situação ridícula, por serem forçados a admitir que a incompetência, inépcia e arrogância de Dilma foram os principais fatores que conduziram o pais ao caos político e econômico da atualidade.

 
Nem mesmo os artistas petistas se arriscam a defendê-la abertamente. Dilma enfrenta dias bem distantes daqueles em que reinava absoluta, fiando na certeza de que o Brasil e as instituições não estariam dispostas a bancar um outro processo de impeachment após o de Fernando Color. Ela pagou para ver e deu no que deu.

 
Dilma é responsável por um feito inédito: fracassou em sua relação com a direita e destruiu a esquerda do país. O abatimento e a ausência de uma frase que faça algum sentido comprova que a petista é apenas um passo triste perdido na história.




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