sábado, 17 de julho de 2010

HISTÓRIA DE REBECA E MÁSCARA

Máscara:

Rebeca:

Chamaram-me para acudi-la. O caseiro foi embora deixando-a para trás. Fora atropelada, ficara entrevada quando já estava prenha. 

Encontrei-a com seus filhotes, estava com febre de 40 graus, sem leite, jogada lá na horta, em meio a fezes dos filhotes famintos. Em 2007 eu não tinha muita experiência de como tratar de animais com problemas. Então recorri aos experientes companheiros: a veterinária Flavia Quadros, Franklin, Sandra Rosa e mais vizinhos que ajudaram com doações como Halbene, Elza, Margarida, Zilda, Judite. Todos estavam indignados com o estado que o caseiro abandonara os cães.

Começamos por colocá-los em local mais limpo, protegido e confortável. Fomos alimentando-os com ovos batidos leite e pão para fortalecê-los.

Por intermédio de Franklin que me apresentou outro anjo chamado Dr. Alberto, da Clínica Veter, levamos Rebeca para consulta da pata traseira que estava entrevada. Ela estava muito suja, as pulgas infestavam seu pêlo. Dr. Alberto, docilmente a examinou e receitou os remédios. Fui tratando dela e de seus filhotes. Todos se salvaram e foram doados. Rebeca, com carinho, cuidado e atenção de todos, aliada a uma boa alimentação, foi recuperando até andar normalmente.

Aí veio outro filhote, que estava fraquinho, quase sendo atropelado, na rua. Resgatei-o, como ele estava com um focinho áspero e desidratado. Franklin sugeriu o nome: Máscara. Ele ficou algumas semanas na minha garagem, numa casinha de madeira, até que os vizinhos começaram a implicar, então o levei para o lote onde já estava Rebeca. Rebeca e Máscara, Juntos, conviviam bem.

Castrei-os e fiz o exame de leischmaniose. Deu um por oitenta. Eles estavam saudáveis, gordos e felizes. Eu não iria sacrificá-los. Passei a ministrar alupurinol. Alguém me recomendou não dar proteína animal. Então pensei que se eles iriam morrer, não os privaria da carne. E eles comiam muito bem porque os amigos, da vizinhança,solícitos, traziam do bom e do melhor.
No lote, havia várias minas de água. Eles corriam livres e nadavam nos lagos.

Passados dois anos e meio, fomos colher sangue, para fazer o tratamento de leish, que uma amiga faria a preço mais acessível. 

Qual não foi nossa surpresa quando os resultados foram melhores que o de um cachorro sem leish. A veterinária explicou que setenta por cento dos cães de rua são portadores de babesiose (doença do carrapato) e erliquiose (doença da pulga). Esses resultados cruzados podem aparecer como leishmaniose. No final de mais ou menos nove meses, com o tratamento da babesiose e erliquose negativa-se o resultado.

É o que aconteceu com Rebeca que tem mais ou menos quatro anos e Máscara de três anos ambos de porte médio com aproximadamente quinze quilos.

Em agosto, completa três anos que cuido deles. A veterinária suspendeu o alupurinol. Agora, posso doá-los porque quero que eles tenham uma casa, alguém que cuide deles e os amem, como eu. Se eles puderem ser adotados juntos, seria ótimo!Estão vacinados, castrados e muito saudáveis. No local onde estão,já começam a construir um prédio.Ali eles tiveram liberdade, ficaram soltos, banhavam-se nas minas de água. Gostaria que eles fossem para um sítio onde continuariam com esta mesma vida, em liberdade.Graças a Rebeca, fui recebendo cadelas prenhas ou com filhotes. Fui cuidando e doando. Não sei quantos animais passaram por aquele local mas acho que uns oitenta cães.Rebeca e Máscara foram os remanescentes.. Há muita história a ser contada, aos poucos, o farei.
Quem puder adotá-los e der o carinho e respeito que dei, entre em contato comigo: Graça Lea-8772 9171 Ficarei imensamente agradecida. adocaobh@gmail.com
Belo Horizonte,17 de Julho de 2010

HISTÓRIA DE REBECA E MÁSCARA

Máscara:

Rebeca:

Chamaram-me para acudi-la. O caseiro foi embora deixando-a para trás. Fora atropelada, ficara entrevada quando já estava prenha. 

Encontrei-a com seus filhotes, estava com febre de 40 graus, sem leite, jogada lá na horta, em meio a fezes dos filhotes famintos. Em 2007 eu não tinha muita experiência de como tratar de animais com problemas. Então recorri aos experientes companheiros: a veterinária Flavia Quadros, Franklin, Sandra Rosa e mais vizinhos que ajudaram com doações como Halbene, Elza, Margarida, Zilda, Judite. Todos estavam indignados com o estado que o caseiro abandonara os cães.

Começamos por colocá-los em local mais limpo, protegido e confortável. Fomos alimentando-os com ovos batidos leite e pão para fortalecê-los.

Por intermédio de Franklin que me apresentou outro anjo chamado Dr. Alberto, da Clínica Veter, levamos Rebeca para consulta da pata traseira que estava entrevada. Ela estava muito suja, as pulgas infestavam seu pêlo. Dr. Alberto, docilmente a examinou e receitou os remédios. Fui tratando dela e de seus filhotes. Todos se salvaram e foram doados. Rebeca, com carinho, cuidado e atenção de todos, aliada a uma boa alimentação, foi recuperando até andar normalmente.

Aí veio outro filhote, que estava fraquinho, quase sendo atropelado, na rua. Resgatei-o, como ele estava com um focinho áspero e desidratado. Franklin sugeriu o nome: Máscara. Ele ficou algumas semanas na minha garagem, numa casinha de madeira, até que os vizinhos começaram a implicar, então o levei para o lote onde já estava Rebeca. Rebeca e Máscara, Juntos, conviviam bem.

Castrei-os e fiz o exame de leischmaniose. Deu um por oitenta. Eles estavam saudáveis, gordos e felizes. Eu não iria sacrificá-los. Passei a ministrar alupurinol. Alguém me recomendou não dar proteína animal. Então pensei que se eles iriam morrer, não os privaria da carne. E eles comiam muito bem porque os amigos, da vizinhança,solícitos, traziam do bom e do melhor.
No lote, havia várias minas de água. Eles corriam livres e nadavam nos lagos.

Passados dois anos e meio, fomos colher sangue, para fazer o tratamento de leish, que uma amiga faria a preço mais acessível. 

Qual não foi nossa surpresa quando os resultados foram melhores que o de um cachorro sem leish. A veterinária explicou que setenta por cento dos cães de rua são portadores de babesiose (doença do carrapato) e erliquiose (doença da pulga). Esses resultados cruzados podem aparecer como leishmaniose. No final de mais ou menos nove meses, com o tratamento da babesiose e erliquose negativa-se o resultado.

É o que aconteceu com Rebeca que tem mais ou menos quatro anos e Máscara de três anos ambos de porte médio com aproximadamente quinze quilos.

Em agosto, completa três anos que cuido deles. A veterinária suspendeu o alupurinol. Agora, posso doá-los porque quero que eles tenham uma casa, alguém que cuide deles e os amem, como eu. Se eles puderem ser adotados juntos, seria ótimo!Estão vacinados, castrados e muito saudáveis. No local onde estão,já começam a construir um prédio.Ali eles tiveram liberdade, ficaram soltos, banhavam-se nas minas de água. Gostaria que eles fossem para um sítio onde continuariam com esta mesma vida, em liberdade.Graças a Rebeca, fui recebendo cadelas prenhas ou com filhotes. Fui cuidando e doando. Não sei quantos animais passaram por aquele local mas acho que uns oitenta cães.Rebeca e Máscara foram os remanescentes.. Há muita história a ser contada, aos poucos, o farei.
Quem puder adotá-los e der o carinho e respeito que dei, entre em contato comigo: Graça Lea-8772 9171 Ficarei imensamente agradecida. adocaobh@gmail.com
Belo Horizonte,17 de Julho de 2010