sexta-feira, 23 de abril de 2010

OUTRA VERGONHA PARA SANTA CATARINA- PUXADA DE CAVALOS

"ABSURDO" O" sangue nazista" ainda corre em muita gente, daquelas bandas . Como não podem mais usar de violência contra os judeus, estão canalizando-a para os defensores dos animais e os próprios animais. Saibam tudo o que aconteceu em POMERODE SC. Vamos enviar emails contra mais essa modalidade de tortura aos animais e a seus protetores.

BOLETIM DO DIA 22/04/2010
Queridíssimos leitores do Grito
Não deixem de ouvir o RELATO COMPLETO da nossa companheira Barbara Lebrecht, da ONG APRABLU, que foi violentamente jogada ao chão durante a manifestação pacífica que realizava, juntamente com outros ativistas, no Município de Pomerode, em SC. Visitem nosso blog http://ogritodobicho.blogspot.com/ para ouvir e lerem, também:
- FILHOTE DE ONÇA É ENCONTRADO O INTERIOR DE SÃO PAULO
- MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL ANTIVIVISSECÇÃO NO RJ
- FACULDADE DE VALÊNCIA SE DECLARA CONTRA TOURADAS
- MANIFESTAÇÃO NO DIA MUNDIAL ANTIVIVISSECÇÃO NO RJ
- CORVOS RESOLVEM COMPLICADO PROBLEMA APRESENTADO POR CIENTISTAS
abraços a todos e agradeço a divulgação do nosso blog.
sheila moura
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terça-feira, 20 de abril de 2010

Sobre o Mercadão das Almas-Qualquer semelhança com o de BH não será mera coincidência

Olhar Literário – Laerte Fernando Levai(Promotor em São Paulo)
Sobre o Mercadão das Almas
12 de abril de 2010

Em fins de 2004, no site da Vegan Pride, Adriana Bernardino escreveu uma crônica contundente falando dos horrores sofridos pelos animais expostos à venda no mercado municipal Kenji Yamamoto, na Cantareira, em São Paulo. Até então nenhuma autoridade municipal se importava com esse assunto, apesar dos protestos das entidades protetoras e dos sucessivos pedidos de providências protocolados pelo combativo advogado Rogério S. G. Gonçalves. Os animais, adultos e filhotes, vivos ou mortos, ou mortos-vivos, se preferirem, ali nada mais representavam que simples objetos de consumo: para abate, para alimentação, para rituais religiosos. Retalhados nos açougues ou paralisados de medo nas gaiolas, como bem definiu a autora, eles eram tratados como máquinas insensíveis, peças descartáveis, instrumentos para uso e gozo de seus algozes. Um campo de concentração zootécnico, aberto aos olhos de quem quisesse ver. E o poder público permanecia cego diante das evidências de crueldade.

O texto “Mercadão das Almas”, que ela ilustrou com fotografias da barbárie, fala por si. Imagens que traduziam toda a dor do mundo contida na expressão suspensa dos porcos decapitados, no olhar acuado de galos, coelhos, bodes e cabritos. Olhos que em vão pediam socorro, que em vão imploravam misericórdia. Prefiro não mais usar as fotografias, em homenagem à memória desses animais torturados e mortos. Prefiro me valer, tão somente, da força indestrutível das palavras de Adriana Bernardino. Mas houve um momento, conforme admitido pela própria autora, em que ela fraquejou: quis comprar um coelho que lhe lambera os dedos, em súplica, e, assim, salvá-lo da morte. Foi desaconselhada, todavia, a não fazê-lo, sob a justificativa de que tal atitude, embora compassiva, representaria um estímulo ao comércio perverso no mercado das almas. De qualquer modo, com o coração partido, a autora resolveu escrever sobre o que viu. Seu texto, certamente, contribuiu para que as coisas começassem a mudar.

É impressionante como o poder das palavras é capaz de ensejar transformações. Ativismo literário que desperta consciências, que pugna por justiça, que abre gaiolas, que liberta. A divulgação desse texto, pela internet, mexeu com a opinião pública, tanto que alguns meses depois as autoridades administrativas decidiram proibir a venda de animais vivos naquele estabelecimento. É claro que a medida restritiva é apenas um passo no ideal abolicionista, mas, convenhamos, um importante passo. Há centenas de mercados das almas no Brasil, com milhares de animais transfigurados pelo medo e pela dor – exatamente com ela descreveu -, bichos empalhados e que ainda respiram. Não fosse a iniciativa de algumas poucas pessoas que se indignaram com a situação, ninguém, absolutamente ninguém, intercederia em defesa das vítimas indefesas. E pensar que nosso país possui legislação proibitiva de abusos, de maus-tratos e de crueldade para com animais. Como pode…?

Melhor não dizer mais nada. Que os leitores, ao menos aqueles que ainda não conhecem o texto de Adriana Bernardino, tirem suas próprias conclusões com a leitura de “Mercadão das Almas”, que considero uma das mais belas páginas literárias que já li em favor dos animais. Crônica ativista, eu torno a dizer, porque escrita com todo o sentimento aflorado de uma alma sensível e inconformada. São ações como essas que fazem a diferença, que nos devolvem a esperança, que resgatam a crença na justiça e que nos permitem seguir em frente, na busca de tempos melhores para todos. Deixo-lhes, a partir de agora, com Adriana Bernardino:



MERCADÃO DAS ALMAS

“Porque os anjos têm asas como as aves.
Porque os homens têm pelos como os bichos.
E todos nós temos alma como Deus!”
(São Francisco de Assis)


Há homens morrendo em todos os cantos do planeta. Mortes horrendas, desnecessárias. E há homens que, enquanto não morrem, assistem ao espetáculo da violência, faces da morte distribuídas por canais de TV, pedaços de corpos disputados por jornais e revistas. É este o programa da família. Crianças acostumadas, desde a mais tenra idade, ao sadismo de seu semelhante.

Será esse o motivo? Eu procuro um motivo que justifique a frieza do homem diante do sofrimento do outro, seja lá que outro for. Foi assim com Sócrates, Cristo, Zumbi, Gandhi, Martin Luter King, Tiradentes, Lennon, garotos arremessados de um trem em movimento e tantos outros que, a seu modo, exerciam ou lutavam pela liberdade e pela paz, mas foram premiados com a cruz, com a faca, com a bala, com a bomba, com a tortura, carentes de inteligência e de sanidade.

Quais são mesmo os motivos? Ainda não sei. Ser humano sem humanidade? É um triste paradoxo. Como se um peixe que não soubesse nadar, como uma águia que se recusasse a voar. Estou perplexa.

Aqui, no Mercado da Cantareira, em São Paulo, acompanhada de meu amigo Christopher, essas interrogações me invadem. Esses porquês.

Como é que esses homens, sem humanidade, vão-se comover com animais amontoados em gaiolas, implorando por socorro, por misericórdia?

Há, por exemplo, um box especializado em venda de animais para rituais religiosos. Há pequenos bodes, cabritos e galos pretos à espera do sacrifício. Os primeiros nem lutam mais pela vida. Chegaram a lutar antes de entrar num caminhão, a milhares de quilômetros daqui. Chegaram a lutar dentro do caminhão – com berros, com chifradas – por ar, por água, por comida. Agora, presos numa cela de azulejos brancos, eles se ferem um aos outros.

Estão cegos, paralisados pelo medo e pela dor. Acaricio a cabeça de um deles, que não reage. Parece um animal empalhado. Só sei que está vivo porque o corpo esquelético respira.

Uma pessoa se aproxima. Olha os galos pretos, que gritam inconformados. Eles são valentes. Ela escolhe um. O dono do box – um homem branco, gordo, com uma expressão tão fria quanto a de um manequim de loja (terá filhos? terá um amor?) – o dono do box abre a gaiola e agarra o animal pelas pernas. O galo bem que tenta reagir: grita, bate as asas, imponente. O dono, então, levanta-o e, com precisão, arremessa sua cabeça contra a parede. Não, o bicho não morre. O homem é “bom” no que faz. Deixa-o em estado de choque, entre a vida e a morte. Porque seu novo dono o quer vivo: o ritual exige seu sangue quente.

O funcionário do box, mais falante, diz que tem dó dos bichos. Mas o que se há de fazer? “Nós cuidamos deles, passamos remédio nos olhos feridos. Mas eles se ferem novamente”, explica o rapaz, o erro dos bichos.

Chega? Não. Há também os coelhos. Um deles, cujo valor foi estabelecido em trinta reais, lambeu meus dedos quando o peguei no colo. Nunca tinha visto isso. Queria levá-lo comigo; entretanto, Christopher me disse que seria um incentivo à continuidade daquele comércio. Não levei. Hoje, sinceramente, arrependo-me.

Eu não queria ver mais nada. Mas ninguém entra num local desses impunemente. É preciso ir ao Mercado Municipal, próximo ao da Cantareira, onde também há animais. Estes, por sua vez, estão todos mortos. São exibidas cabeças de porcos dentro de um freezer transparente com o nome de “Porco Feliz”. E um anúncio grande num outro box, com os dizeres: “temos filhotes de javali”. Sim, tem gente que faz sua ceia de Natal com filhote de javali.

Estou cansada. Não aguento mais ver essas fotos nem escrever sobre o que vi. Eu só espero que as pessoas – nas festas de Natal e Ano Novo – valorizem mais o amor do que cadáveres sobre a mesa, façam mais amor do que rituais sangrentos. Porque a vida nos dá o que damos a ela. Só teremos um ano melhor se plantarmos, uma a uma, as sementes dos frutos que queremos colher.

Eu desejo a todos vocês que saibam semear com sabedoria.

Adriana Bernardino

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PROTETORA PEDE SOCORRO! CAMPANHA SOLIDÁRIA: DOE 5,00








From: adocaobh@gmail.com


Ativistas e simpatizantes,esta é um história real de uma protetora que muitos de nós já conhecemos seu trabalho árduo e difícil. Por favor, vamos ajudá-la como pudermos. É urgente!

Nossa amiga Amelie sugere que façamos uma campanha de doar 5,00. Não pesa muito e ajuda a salvar tantas vidas.Isabel sempre lutou, sozinha, agora pede nossa ajuda porque sua situação é muito difícil. Peço a todos que a ajudem
Antecipadamente, agradeço.
Graça Leal


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: isabela freitas <isabelaprotetora@hotmail.com>
Data: 17 de abril de 2010 11:47
Assunto: PROTETORA PEDE SOCORRO!!!




Bom Dia,

Meu nome é Isabela, sou casada, tenho 02 (Dois) filhos adotivos Cecília e Ernande. Sou protetora de animais a 25 anos. Quando criança, ainda em minha cidade, eu era conhecida como Maria dos Cachorros debochadamente, embora eu amasse o apelido.

Durante todos estes anos sempre passei por muitas lutas para cuidar e manter todos os animais que eu socorri e abriguei.

Entretanto desde setembro de 2008 enfrento uma grande luta, que vem se agravando cada vez mais.

Em setembro de 2008, foi decretado estado de calamidade pública na cidade de Contagem em especial o bairro a qual moro (Região Nacional) devido a forte chuva de granizo que quase botou ao chão todo meu bairro. Minha casa após a chuva simplesmente não existia, o muro de arrimo deslizou, pondo ao chão todos os canis e o gatil inundando minha casa com quase 1 metro de lama, perdi tudo, móveis, roupas, eletro-doméstico, recordações, objetos pessoais, documentos, enfim tudo. Fiquei louca sem saber onde enfiar tanto cachorro e tantos gatos, na época 48 cães e 42 gatos.

Com muita dificuldade continuei lutando sem pedir ajuda. Devido ao estado da minha casa, paredes mofadas, sem telhado, reboco caindo e dormindo no chão, eu, meu marido e meus filhos numa tábua de maderite, meus filhos que são alérgicos, começaram a ter sérias complicações respiratórias, o que onerou demais as nossas despesas, meus filhos faltaram, quase o ano todo a escola, por estarem doentes. Em janeiro de 2009, descobri que estava com câncer de mama, entrei em depressão e fiquei mau comigo mesma, fiquei com medo de morrer e comecei a me perguntar quem tomaria conta dos meus filhos e dos meus amigos: cães, gatos, cavalos, aves, cagados, jabuti, e fui entristecendo, meu risco cirúrgico sempre era reprovado por problemas respiratórios graças a minha casa destruída, até que em dezembro de 2009, a minha médica resolveu mudar o tipo de anestésico, que antes seria geral e depois passou para local com sedação. Então operei, achei que estava legal que tudo ia ficar bem.

Então quando me dei conta meu marido saiu de casa, meus filhos ainda não foram a escola este ano, pois estudam longe e não tenho recursos para manda-los a escola; perto de casa não há vaga. O conselho tutelar está encima de mim me cobrando solução, os cães que abrigo estão sem local adequado, pois não tenho mais os canis, os cavalos estão sem baias, os gatos estão sendo mortos pela minha vizinhança, improvisei dentro do possível mais minha situação financeira é critica por isso meus amigos peço ajuda, preciso separar os animais da minha casa para que não levem meus filhos de mim, preciso construir um local descente para meus amigos animais, para que eles tenham conforto até serem adotados.

No último dia 12/04, foi meu aniversário e meu presente foi ter que me separar de meus filhos, que agora estão a 326 Km de mim, na minha cidade de Cataguazes com minha mãe, foi a única solução que pude encontrar para que não levassem meus filhos para um abrigo, pois tenho cães e gatos nos quartos, na sala, na cozinha, no banheiro e em todo o quintal, tenho animais no armário da cozinha, na geladeira, na máquina de lavar, enfim toda a minha casa virou canil e gatil.

Por isso peço ajuda, se eu não adequar as normas da vigilância sanitária, não posso trazer meus filhos de volta.

Se quiserem podem vir me visitar, me ligar, responder o e-mail ou acessar o blog (isabelaprotetora.blogspot.com) para terem mais informações.

Doações: Agência – 1631-4-BANCO DO BRASIL

Conta – 25863-6

Telefone contato: (031) 8832.6929 / (031) 9625.0203

Seguem os dados completos da conta para ajuda à protetora Isabela para quem puder ajudar.

Banco do Brasil

Agência: 1631-4

Conta: 25863-6

Nome: WANDERSON RODRIGUES SILVA

CPF:95471170687


Boa Noite, no e-mail enviado me esqueci de colocar o banco que é o Banco do Brasil. E me esqueci de comunicar que não possuo conta bancária até o presente momento, por esse motivo estou usando a conta que meu marido utiliza para enviar o dinheiro dos meus filhos.
Agradeço aos que já estão me contactando.
Muita obrigada. Isabela

Mando em anexo algumas fotos para que tenham uma noção da situação. Peço que abram! Desde já agradeço!

Peço que envie para seus amigos. Façamos uma cadeia de solidariedade!

Jesus o abençoe!


domingo, 18 de abril de 2010

QUEM COMPARECERÁ À AUDIÊNCIA, AMANHÃ, NA CÂMARA MUNICIPAL?

Olá pessoal,
quem poderá estar presente, amanhã, segunda-feira 19/04 na Audiência Pública da Câmara dos Vereadores?
É um assunto sério e nossa presença fará a diferença.
Quem quiser se pronunciar sobre o assunto me mande email: adocaobh@gmail.com
Abraços