sexta-feira, 11 de março de 2011

Aos Bispos do Brasil (CNBB)


Reverendíssimos Senhores,

Gostaríamos de sugerir a V. Ex.ª Rev.ma o tema "Respeito aos animais" para a Campanha da Fraternidade 2012, aprofundando a abordagem da Campanha "Fraternidade e Vida no Planeta", deste ano.

Agradecemos e parabenizamos a CNBB pelo empenho em trazer ao meio religioso a grave e evidente questão ambiental, conclamando os fiéis a repensarem e mudarem seus hábitos.


Nunca se viu na história da humanidade tamanho consenso entre os povos, religiões, políticos, classes sociais, meio acadêmico / científico etc acerca de um tema incontestável como o que predomina em todo o mundo:
a necessidade de revermos nossa forma de viver sob pena de nosso Planeta entrar em colapso.

Sabemos da responsabilidade e da força das religiões na orientação dos povos.

Muito além das leis e culturas humanas, há a lei da Natureza, do Sagrado, criadas por Deus ou outro nome a Ele dado, noutras religiões. Essa Lei Maior prega o equilíbrio e o respeito entre todos seres viventes e não viventes.

Entretanto nossa espécie, antropocentricamente, se colocou no direito de usufruir além do limite, de tudo o que a cerca, colocando a si e a todo o Planeta, em ameaça, ignorando a importância de tudo o mais que existe além de si.

Criamos necessidades desnecessárias e hábitos cruéis de lazer, alimentação, vestimenta, pesquisas, cosméticos, rituais religiosos, transporte etc, colocando os animais das outras espécies em condição de sofrimento sob o argumento de que "eles existem para isto, para nos servir".

Conquistamos a ciência e a tecnologia, entretanto, nossa consciência, respeito e sensibilidade quanto aos outros seres mantiveram-se arraigados aos costumes mais bárbaros e embrutecidos das eras remotas.

Apesar de tantos recursos e alternativas ao uso dos animais como propriedade nossa, insistimos em perdurar tal prática. Comodamente, perseveramos nas mais diversas crueldades, ignorando a senciência da qual são providos os demais animais, em sua capacidade de sentir dor, medo, frio, fome, sede, estresse, depressão e até, saudades.

Eles também têm o direito à vida, a viver com os de sua espécie em seus habitats, a criarem seus filhotes, a não serem torturados.

Protagonizando a causa de tanto sofrimento alheio, irônica, egoísta e cinicamente, achamo-nos no direito de viver num Mundo Melhor ...

Clamamos a V. Ex.ª Rev.ma a Campanha da Fraternidade 2012: Respeito aos Animais!

Convido-os a assistirem ao documentário Terráqueos, no link ao final desta, sobre a forma como nossa espécie subjuga as demais em seu benefício.

Atenciosamente,

Adriana Cristina Araújo

MOVIMENTO MINEIRO PELOS DIREITOS ANIMAIS
"Liberdade aos Animais, ainda que tardia!"

TERRÁQUEOS

http://video.google.com/videoplay?docid=-1717800235769991478#

TERRÁQUEOS (Earthlings) é um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos". Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo artista Moby. Com um profundo estudo dentro das pet-shops, criatórios de filhotes e abrigos de animais, bem como em fazendas industriais, no comércio de couro e peles, indústria de esporte e entreterimento, e finalmente na carreira médica e científica, TERRÁQUEOS usa câmeras escondidas e filmagens inéditas para narrar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, as quais dependem de animais para lucrar. Impactante, informativo e provocando reflexões, TERRÁQUEOS é de longe o mais completo documentário jamais produzido sobre a conexão entre natureza, animais, e interesses econômicos. Há vários filmes importantes sobre os direitos dos animais, mas este supera os demais. TERRÁQUEOS tem que ser assistido. Altamente recomendado! TERRÁQUEOS (Earthlings) é um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos". Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo artista Moby. Com um profundo estudo dentro das pet-shops, criatórios de filhotes e abrigos de animais, bem como em fazendas industriais, no comércio de couro e peles, indústria de esporte e entreterimento, e finalmente na carreira médica e científica, TERRÁQUEOS usa câmeras escondidas e filmagens inéditas para narrar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, as quais dependem de animais para lucrar. Impactante, informativo e provocando reflexões, TERRÁQUEOS é de longe o mais completo documentário jamais produzido sobre a conexão entre natureza, animais, e interesses eco...todos » TERRÁQUEOS (Earthlings) é um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos". Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo artista Moby. Com um profundo estudo dentro das pet-shops, criatórios de filhotes e abrigos de animais, bem como em fazendas industriais, no comércio de couro e peles, indústria de esporte e entreterimento, e finalmente na carreira médica e científica, TERRÁQUEOS usa câmeras escondidas e filmagens inéditas para narrar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, as quais dependem de animais para lucrar. Impactante, informativo e provocando reflexões, TERRÁQUEOS é de longe o mais completo documentário jamais produzido sobre a conexão entre natureza, animais, e interesses econômicos. Há vários filmes importantes sobre os direitos dos animais, mas este supera os demais. TERRÁQUEOS tem que ser assistido. Altamente recomendado

CNBB abre Campanha da Fraternidade na Quarta-feira de Cinzas

Qui, 03 de Março de 2011 18:13 cnbb Atualizado - Sáb, 05 de Março de 2011 16:30

cartazcf2011Na próxima quarta-feira, 9, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2011 (CF), que tem por tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). O ato de lançamento nacional, aberto à imprensa, acontece no auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB, em Brasília, às 14h30, e será presidido pelo secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Dimas Lara Barbosa.

A programação será bastante objetiva, iniciando com a apresentação da mensagem do papa Bento XVI, saudando a Campanha. Em seguida, o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, exporá os objetivos da Campanha, bem como a dinâmica de sua realização nas dioceses, paróquias e comunidades do país. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, encerra o ato falando sobre as expectativas da Igreja com a Campanha. Terminada a cerimônia, dom Dimas atende os jornalistas, numa coletiva de imprensa.

Esta é a 47ª Campanha da Fraternidade desde que foi criada em 1964. A conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas está entre os principais objetivos da Campanha. A busca de ações que preservem a vida no planeta é outra meta da CF.

Com 124 páginas e dividido em quatro partes, o texto-base, carro-chefe da CF, apresenta o conteúdo a ser discutido ao longo da Campanha. Na primeira, faz uma análise da realidade procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Toca na relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético do país; denuncia o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; interpela o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.

A segunda parte do texto-base busca na bíblia, na teologia e na palavra da Igreja a fundamentação do tema e do lema da CF. Já na terceira parte, aponta diversas atitudes que podem ser tomadas por pessoas, comunidades, governo, empresas e instituições, com o objetivo de preservar a vida no planeta terra.

Para o secretário geral da CNBB, a Igreja é motivada pela fé quando discute temas como o proposto pela CF deste ano. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica dom Dimas. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”, acrescenta.

O secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, diz que a preocupação da Igreja com o meio ambiente está ligada à sua missão de defender a vida. “A Igreja demonstra suas preocupações com o estado de nosso planeta, que precisa de cuidados para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o secretário.

Esta não é a primeira vez que a CF aborda o tema meio ambiente. Em 1979, a Campanha discutiu o tema “Preserve o que é de todos”; em 2004, “Fraternidade e Água – Água, fonte de vida”; e, em 2007, a Amazônia foi lembrada: “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.

http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/5967-cnbb-abre-campanha-da-fraternidade-na-quarta-feira-de-cinzas


"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais."
Abraham Lincoln

MOVIMENTO MINEIRO PELOS DIREITOS ANIMAIS
"Liberdade aos Animais, ainda que tardia!"
movimentomineiro@gmail.com

www.adocaobh.blogspot.com
www.movimento-mineiro.webnode.com.br

"A criação geme em dores de parto"?!?
Não: a criação geme em criadouros imundos,
em abatedouros cruéis...


Faço minhas as palavras, abaixo, do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais.

Entretanto, aos 50 anos de idade, já não mais tenho mais paciência para lidar com pessoas cujos discurso contradiz frontalmente suas práticas.
Nâo me causa estranheza uma instituição que demorou 500 anos para "perdoar" Galileu, que condena o uso de camisinha, que queimou "hereges" e "bruxas", que instituiu as "cruzadas", que proíbe mulheres no sacerdócio, lançar uma "Campanha da Fraternidade" falando em "ecologia", árvores, rios, poluição e... absolutamente nada de animais não-humanos?!? Seu discurso atual é absolutamente coerente com sua prática milenar.

"A criação geme em dores de parto"?!? Não: a criação geme em criadouros imundos, em abatedouros cruéis, e nos pratos cheios de hipócritas que "preocupam-se" com o meio ambiente mas saboreiam outro ser vivo à noite - "ao ponto", conforme o gosto do freguês, já que o animal está condenado desde que/porque nasceu!
Hóstia na tarde e bife à noite?!? Ora, poupem-me!

Quando resolverem defender os outros seres vivos, os REALMENTE indefesos e que estão sendo torturados (literalmente), sangrando chacinados (literalmente) aos milhares (literalmente) a cada minuto (literalmente) que passa, me acordem, e farei parte de sua campanha com muita felicidade e devoção.

Naor Miguel Nemmen
Porto Alegre, RS

Um comentário:

  1. Que bom ver pessoas se manifestando, agindo em defesa aos irmãos animais. Um abraço.

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