Jornal "Estado de Minas"
  
  Venda de animais pode ser proibida em locais que comercializam alimentos
(acessem, leiam e dêem o seu depoimento também - mais de 60 depoimentos sobressaindo os que reclamam de tal comércio)
  
 http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2010/10/16/interna_gerais,186091/comerciantes-se-dividem-sobre-proibicao-da-venda-de-animais.shtml
  
  
   
 Publicação: 16/10/2010 07:34 Atualização: 16/10/2010 07:46
 
 Maria Luiza Bosco, do Drew Ming Kennel, acha normatização positiva
  
 Enquanto permanece em banho-maria o Projeto de Lei 559/2009, da  vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), que proíbe a venda de animais  no Mercado Central, no Centro de Belo Horizonte, outra proposta promete  virar esse jogo. A equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio  Ambiente (Smama) criou projeto que regulamenta a comercialização de  gatos, cães, pássaros e répteis em toda a cidade, não restringindo-a a  apenas um local. Formulado no primeiro semestre e entregue à prefeitura  há quatro meses, o texto está em análise na Secretaria de Governo para  ser encaminhado à Câmara Municipal. Enquanto não chega à Casa, na  sexta-feira, pela quinta vez, não houve quórum para votação do projeto  de Maria Lúcia. A alegação dos vereadores é que a lei não é abrangente e  se limita a um único espaço da cidade. 
 
 Com o objetivo de promover o bem-estar de todos os animais  comercializados em BH, a Smama pretende trazer uma série de regras para a  atividade. Com a ideia de se tornar substitutivo do PL 559/2009, o  projeto, de acordo com o assessor para Assuntos de Fauna da Smama,  Franklin Oliveira, vai abranger questões que envolvem desde os cuidados  de saúde com os bichos até os espaços onde eles são comercializados.  “São condicionantes para gerir esse tipo de ramo de negócio em BH”, diz,  afirmando que, ultimamente, muitos estabelecimentos acomodam animais em  condições precárias. “As gaiolas ficam lotadas e os bichos, em  condições subumanas”, acrescenta.
   
  
 Sem  estimar quantos locais de vendas seriam atingidos pela alternativa,  Franklin enumera as mudanças que são sugeridas no projeto. “Será  proibida a venda de animais em locais onde se comercializam alimentos.  Sanitaristas alertam que, uma ave, por exemplo, com parasitas  flutuantes, pode contaminar comidas ao redor”, alerta, dizendo que, no  Mercado Central, a alternativa seria mudar as lojas para boxes na parte  externa do centro de compras. 
  
 Os comerciantes que usam as gaiolas para exposição dos animais  deverão estar atentos. Se aprovada a proposta, esses recintos deverão  respeitar o tamanho e porte de cada um dos bichos ali alocados. “Tem que  ser uma área onde eles possam se locomover, não estando um em cima do  outro. As aves devem ficar em um espaço onde consigam abrir as asas. É  para o bem-estar delas.” Além disso, de acordo com Oliveira, o projeto  prevê que o comerciante tenha todos os dados dos animais que estão à  venda.
  
 
 
  Se projeto for aprovado, gaiolas para aves terão de ser mais espaçosas
 
Para regulamentar a atividade, pet shops, clínicas particulares, canis,  feiras, mercados e todos os locais onde há a venda de animais terão que  cumprir à risca as regras. “Se aprovado o projeto, o comerciante terá 60  dias para se adequar. Depois do prazo, quem não estiver de acordo com  as regras, terão o seu alvará de funcionamento cassado caso sejam  denunciados.” Segundo Franklin Oliveira, é sabido que clínicas privadas  fazem feiras de animais em fins de semana e não são fiscalizadas. “Isso  tem de mudar. As feiras em shoppings, assim como as para adoção de cães e  gatos, também terão de se adequar”, acrescenta.
  
 Os canis também estão na mira do projeto. Segundo assessor da  Smama, esses locais terão que ser registrados na prefeitura, além de  oferecer boa estrutura aos animais. “Sabemos que há muitas pessoas que  têm um quintal e fazem dali um espaço de venda. Isso não é correto, a  legislação já prevê multa para isso.”
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