NOTA TÉCNICA N.º 25/2010 – COVEV/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Assunto: Esclarecimentos sobre a vacina contra raiva canina/felina em cultivo celular (v
   
1.     A  raiva  é  uma  zoonose  de  etiologia  viral  transmitida  ao  homem  por  m
mordedura,  lambedura ou arranhadura de mamíferos doentes, com  letalidade de aproximad
100%. Os principais reservatórios são os cães, gatos, sagüis e morcegos. 
2.    Estima-se que ocorram mais de 55.000 casos de raiva em pessoas ao ano no
O  Brasil  vem  reduzindo  o  número  de  casos  humanos  transmitidos  por  cães  e  gatos,  de
atividades de  vigilância,  controle  e  profilaxia humana  adotadas,  sendo  a  campanha de va
antirrábica canina, a principal atividade para prevenção de casos humanos e o controle da do
seu ciclo urbano. Por meio desta estratégia o numero de casos humanos reduziu de 52 em 19
dois  casos  transmitidos por  cães  e  gatos  em  2009  e nenhum  registro  até  julho de  2010,
próxima a sua eliminação.
3.    A vacina utilizada até o  ano de 2008  foi  a Fuenzalida & Palacios, sendo  a
substituída pela de cultivo celular, por apresentar maior  imunogenicidade e segurança. As
antirrábica caninas disponibilizadas no Sistema Único de Saúde  são  registradas no Minis
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e todas as partidas são cuidadosamente pro
e  submetidas pelo  laboratório produtor  a  todas as provas de controle de  acordo com  as n
exigências do MAPA. Além disso, são submetidas às provas oficiais de controle nos laborat
referido Ministério.
4.    Ressalta-se que o uso de qualquer agente biológico, poderá causar eventos a
(SMITH,  1993),  ainda  que  em  sua  absoluta  maioria  de  leve  intensidade.  Apesar  de  t
precauções, esses  eventos podem ocorrer, pois  até o momento não há disponível nenhuma
capaz de garantir isenção de eventos adversos.
5.    Conforme  descrito na bula dos produtos,  os  eventos  adversos: “São  extrem
variáveis,  incluindo-se  anorexia,  letargia,  febre  e  sonolência  horas  após  a  vacinação,  p
persistir  por  24  a  36  horas,  e  são  consideradas  normais  (STARR,  1993).  Assim  como
ocorrer também reações locais como dor, inchaço e granulomas, que são consideradas as
mais comuns. A menos que se desenvolva um abscesso no local da aplicação, o que geralme
relacionado à contaminação no momento da aplicação, eles deixam poucos vestígios.”
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário