quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Notas Técnicas do Ministério da Saúde confirmando a vacinação antirrábica

NOTA TÉCNICA N.º 25/2010 – COVEV/CGDT/DEVEP/SVS/MS


Assunto: Esclarecimentos sobre a vacina contra raiva canina/felina em cultivo celular (v


1. A raiva é uma zoonose de etiologia viral transmitida ao homem por m
mordedura, lambedura ou arranhadura de mamíferos doentes, com letalidade de aproximad
100%. Os principais reservatórios são os cães, gatos, sagüis e morcegos.

2. Estima-se que ocorram mais de 55.000 casos de raiva em pessoas ao ano no
O Brasil vem reduzindo o número de casos humanos transmitidos por cães e gatos, de
atividades de vigilância, controle e profilaxia humana adotadas, sendo a campanha de va
antirrábica canina, a principal atividade para prevenção de casos humanos e o controle da do
seu ciclo urbano. Por meio desta estratégia o numero de casos humanos reduziu de 52 em 19
dois casos transmitidos por cães e gatos em 2009 e nenhum registro até julho de 2010,
próxima a sua eliminação.

3. A vacina utilizada até o ano de 2008 foi a Fuenzalida & Palacios, sendo a
substituída pela de cultivo celular, por apresentar maior imunogenicidade e segurança. As
antirrábica caninas disponibilizadas no Sistema Único de Saúde são registradas no Minis
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e todas as partidas são cuidadosamente pro
e submetidas pelo laboratório produtor a todas as provas de controle de acordo com as n
exigências do MAPA. Além disso, são submetidas às provas oficiais de controle nos laborat
referido Ministério.

4. Ressalta-se que o uso de qualquer agente biológico, poderá causar eventos a
(SMITH, 1993), ainda que em sua absoluta maioria de leve intensidade. Apesar de t
precauções, esses eventos podem ocorrer, pois até o momento não há disponível nenhuma
capaz de garantir isenção de eventos adversos.

5. Conforme descrito na bula dos produtos, os eventos adversos: “São extrem
variáveis, incluindo-se anorexia, letargia, febre e sonolência horas após a vacinação, p
persistir por 24 a 36 horas, e são consideradas normais (STARR, 1993). Assim como
ocorrer também reações locais como dor, inchaço e granulomas, que são consideradas as
mais comuns. A menos que se desenvolva um abscesso no local da aplicação, o que geralme
relacionado à contaminação no momento da aplicação, eles deixam poucos vestígios.”

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