Por Claudia Wild - 11 de janeiro de 2020.
Toda vez que o discurso político começar com palavras do tipo: “vamos lutar pela igualdade, por justiça social ou por uma sociedade igualitária” pode saber que é fria na certa!
Todos os espertalhões totalitários, genocidas, ditadores e a escória governamental já usaram esse discursinho batido: o discurso do tal “mundo melhor e mais igualitário”.
Diferenças são inerentes à vida. Eu não sou igual a você, que, por sua vez, não é igual ao seu vizinho, que não é igual ao dono do bar, que não é igual ao padre, que não é igual ao juiz e por aí vai.
As pessoas devem ser reconhecidas por suas aptidões, esforços, talentos e dedicações. Um governo saudável, minimamente decente, sabe disso. Só governos como os de Stalin, Mao, Hitler, Fidel Castro e o resto da patota costumam igualar as pessoas para torná-las escravas de um sistema e dos interesses do Estado.
Seres humanos se diferem pelos talentos que carregam, pela inteligência, pelo caráter, pela beleza, pelas virtudes, pelos defeitos etc. A falácia da igualdade forçosa e artificial vende o que não pode entregar, sacrifica os bons e recompensa os maus.
O que se deve prometer é uma sociedade com boas leis, em que elas vigorem e sejam efetivamente cumpridas por todos, sem privilégios. Uma sociedade que seja capaz de enxergar o senso das proporções. Uma sociedade em que os maus cidadãos arquem com o peso de suas condutas e os cidadãos de bem assim sejam reconhecidos, e não penalizados, exatamente como na atual inversão absoluta de valores da sociedade brasileira – que foi forjada ao longo de décadas por uma ideologia maléfica e fadada ao mais absoluto fracasso.
A promessa de um governo bom e sério deve ser uma só: “prometo não atrapalhar e não infernizar a vida daqueles que trabalham sério e cumprem suas obrigações, daqueles que produzem e geram riquezas e daqueles que se esforçam para desenvolver o país e a própria vida”. Isso já seria um excelente começo.
Fuja do tal “mundo melhor”, pois ele é o prelúdio para o pior dos mundos. E a história está aí para não me deixar mentir.
https://jornalhoraextra.com.br/.../o-engodo-do.../...
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