domingo, 23 de fevereiro de 2020

Imprensa se converteu em maior ameaça à democracia


Nada menos do que discurso de ódio é o que se tornou o jornalismo brasileiro

Cristian Derosa Os brasileiros já não suportam os ataques diários do jornalismo contra seus valores mais caros e contra um governo eleito democraticamente. Sem qualquer razão, jornais inventam, falsificam e fraudam os fatos mais elementares, cinicamente em nome de uma liberdade de expressão que negam a todos os que discordam. Quem discorda dos colunistas da moda não está apenas fora de moda. Está fora da normalidade, da civilidade e da legalidade. Os grandes jornais brasileiros atuam claramente com objetivo de criminalizar a opinião. E por isso estão sendo chamados de extrema-imprensa.

O ambiente político nacional vem sendo envenenado, há décadas, pela atividade criminosa e violenta de jornalistas e editores que falsificam e acirram conflitos para, em última instância, favorecer a classe política mais corrupta e ao mesmo tempo de ideologia mais extremista, violenta e antidemocrática. 
A sociedade brasileira não pode mais aceitar que ativistas hospedados por empresas de comunicação ameacem as liberdades de maneira tão covarde, enquanto falam em nome da democracia e de direitos, fingindo-se de humanitários.

A atuação da imprensa no Brasil vem se tornando, assim, insustentável.
 
Desde a eleição de Jair Bolsonaro, que pela primeira vez levou à presidência um conservador com o qual a ampla maioria dos brasileiros se identifica, os grandes grupos de comunicação vêm implementando uma violenta agenda contra a vontade popular e os anseios mais caros da sociedade brasileira. Os ataques violentos aos brasileiros estão se tornando a cada dia mais óbvios e mais radicais.
  
Durante as eleições, os jornais apoiaram maciçamente a candidatura de Fernando Haddad, que à época já tinha 30 processos judiciais e candidatava-se no lugar de um ex-presidente preso por lavagem de dinheiro. A imprensa inteira o apoiou contra o então candidato sem casos de corrupção, que à metade do pleito, acabou esfaqueado por um ativista de esquerda que justificou-se com as palavras dos jornais.

O jornalismo brasileiro, após advogar em favor do crime organizado, guiou a mão de Adélio Bispo para derramar o sangue de Jair Bolsonaro, tamanho o ódio e a urgência em impedí-lo, em parar aquela onda anticorrupção e anti esquerdista que tomava o país. Mas nem sempre a sua atuação odiosa fica tão óbvia e evidente como nestes casos emblemáticos, que certamente precisam ser imortalizados como um episódio sombrio do jornalismo brasileiro.

Todo o ódio destilado contra Jair Bolsonaro, há décadas, é na verdade representativo: ao longo de décadas, a formação marxista das universidades, que depois foi apropriada por uma esquerda liberal a serviço da Ordem Global Internacional, acentuou ainda mais o ódio que a classe jornalística sempre nutriu pelo povo brasileiro, devido seus valores morais e religiosos que a eles soam insuportavelmente opressores. É por isso que flertam com o crime, com a corrupção e o banditismo, da mesma maneira que defendem a sexualização precoce de crianças, o assassinato de bebês no ventre de suas mães e o total desarmamento da população frente aos bandidos defendidos por eles.

Impressiona que ainda sintam-se envergonhados diante de revelações como a de Hans River, na CMPI das Fake News, de que uma jornalista da Folha desejaria obter informações em troca de sexo. Esta situação constrangedora é apenas um fruto previsível da histórica substituição do proletariado pelo lumpemproletariado como classe verdadeiramente revolucionária, entre os quais acrescentou-se os estudantes, ao lado dos drogados, bandidos e prostitutas. Ao conceder aos viciados, bandidos, prostitutas e afins o direito de se apresentarem como professores, advogados, intelectuais, políticos e jornalistas, a esquerda acabou envenenando toda a sociedade. 

Na maioria das vezes, os jornais promovem o ódio e a intolerância falando cinicamente em nome do combate ao ódio, acusando a todos precisamente daquilo que fazem. Isso desarma muitas pessoas, zelosas de uma imagem de equilíbrio e isenção, e crentes no papel tradicional do jornalismo que não existe mais. Muitas pessoas não estão preparadas para ouvir absurdos muito grandes. Então fingem que não entenderam e os interpretam com benevolência excessiva. É com isso que os cínicos contam e é por isso que agem assim, aproveitando-se da ingenuidade e da vaidade de quem deseja, assim como eles, passar uma imagem de equilíbrio, como se pairasse acima dos conflitos como juíz sobrenatural.

Recentemente, a jornalista Eliane Cantanhêde, da Globo News, proferiu uma opinião que exemplifica como o ódio e a intolerância estão cegando a classe jornalística: ao comentar a reação de policiais contra Cid Gomes, que atentava contra a vida de policiais grevistas de posse de uma retroescavadeira, a jornalista amenizou a iniciativa violenta do político dizendo ser “da personalidade dele”. No instante seguinte, Cantanhêde culpou o presidente Jair Bolsonaro (isso mesmo!) pela reação dos policiais que atiraram em Cid Gomes para interromper o seu ato terrorista. A explicação dela estaria no péssimo costume de Bolsonaro: o de elogiar a polícia, “empoderando-a” e promovendo assim reações violentas como aquela.

A seletividade da imprensa atua como um veneno mortal contra a democracia. Cid Gomes, assim como seu irmão que prometeu receber Sérgio Moro “a bala”, pode cometer os atos mais violentos e a sua truculência será atribuída à sua personalidade política. Já o presidente, mesmo que não tenha qualquer relação com um fato, será culpado indiretamente e esta culpa indireta será sempre suficiente para mais uma das muitas sugestões de Impeachment. 

Em outro episódio, o colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, ao comentar a repercussão do comentário de Bolsonaro sobre a jornalista da Folha que teria, segundo depoimento em CPMI, oferecido sexo por informações, titulou sua coluna dizendo que “Bolsonaro cometeu violência sexual”. O objetivo de tal analogia é claramente transformá-la em efeito de literalidade e oferecer, assim, subsídios a juristas oportunistas ou deputados maliciosos que estão diariamente à espreita do governo para subjugá-lo juridicamente.

Os jornais, neste sentido, funcionam com antessala de tribunais de exceção, preparando o terreno semântico para indignações incautas, seletivas, que culminarão idealmente em ações políticas ou judiciais para a tão sonhada derrubada de um governo que vem cometendo o único crime de submeter-se à vontade dos eleitores que o elegeram.

Assim, cabe seguir em um sentido mais amplo a sugestão do general Augusto Heleno, para que o povo se una em favor de Jair Bolsonaro e contra a velha política feita pelo Congresso, em conluio com a imprensa, para engessar o governo e sabotar ações para as quais Bolsonaro foi eleito e que vem avançando a passos largos.

É certo que a sociedade deve ir às ruas por isso, mas as ações efetivas contra o iminente golpe de Estado almejado por jornais estão longe de nossas prerrogativas. Neste caso, uma ação mais enérgica deve ser tomada em defesa da sociedade, da soberania nacional, dos valores do povo brasileiro e da garantia da livre opinião, liberdade de expressão e respeito à pluralidade de idéias.

Estudos Nacionais conclama a mídia independente, intelectuais e políticos que se preocupam com a verdade e com a justiça em sua dimensão concreta — e não a dos abstratistas isentos do oportunismo — para que se unam contra o ódio extremista, persecutório e violento dos terroristas que ora ocupam o lugar de meios de comunicação.
Mestre em jornalismo pela UFSC e autor dos livros "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda" e "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo". Colunista do site Estudos Nacionais e autor do blog A transformação social. Aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho.




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