sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jornal Estado de Minas 02/12 - retirada dos gatos do Parque Municipal de BH

Olá pessoal,
Aqui vai minha visão dos fatos como espectadora:

A Associação Bichos Gerais é de grande seriedade, respeitabilidade, competência e confiabilidade. Dr. Leonardo Maciel é conhecido e respeitado nacionalmente. Nós ativistas antigos reverenciamos e respeitamos todos os dirigentes desta Associação que está à frente de trabalhos de grande relevância tanto para os animais qto para a sociedade.

Por todo esse perfil, foram solicitados e ouvidos pelo Poder Público  sobre este polêmico assunto.
Confio, plenamente, que a Ass. Bichos Gerais e Dr. Leonardo farão o que for melhor para os animais como vêm fazendo há muitos anos.

Eles trabalham, silenciosamente, sem estardalhaços e holofotes e Graças a Deus: nossos amiguinhos estão em boas mãos.Quem dera que em todos os problemas da Causa Animal aparecesse um Leonardo Maciel para assumir!

Sei que os dedicados protetores que ajudam os bichinhos do Parque Municipal também
entenderão e concordarão com as ações e decisões do Dr. Leonardo.


Abs
Graça Leal
 Gatos se despedem do Parque MunicipalA Associação Bichos Gerais fará a "retirada ética" da colônia de 140 felinos que habitam o maior espaço verde do Centro da capital

Publicação: 02/12/2011 06:00 Atualização: 02/12/2011 06:39

Gatos são abandonados no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, muitos deles, precisando de cuidados especiais devido à idade ou doenças crônicas (Jair Amaral /EM/D.A Press)
Gatos são abandonados no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, muitos deles, precisando de cuidados especiais devido à idade ou doenças crônicas









Depois de 10 anos de dedicação à proteção dos gatos do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro de Belo Horizonte, a Associação Bichos Gerais, organização não governamental (ONG) vinculada à Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), vai assumir a responsabilidade da “retirada ética” da colônia abrigada no patrimônio ambiental mais antigo da capital, inaugurado em 1897. São cerca de 140 felinos à espera de um novo lar – muitos, por necessidade, já que estão envelhecendo e precisam de tratamentos especiais.

“Vários carecem de uma família. É importante dizer ‘retirada ética’ porque todos os cuidados estão sendo tomados de acordo com padrões internacionais, respeitando as condições de cada animal”, ressalta o veterinário Leonardo Maciel, presidente da Bichos Gerais, que, ao lado de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, trabalha na finalização do plano de ação, previsto para ser implementado em janeiro.

O convênio entre a ONG e Prefeitura de Belo Horizonte, acompanhado pelo Ministério Público, prevê ação gradativa, sem pressa, para que cada animal encontre um cuidador responsável. Tatiani Cordeiro de Souza, chefe do Departamento de Parques da PBH, diz que um dos pontos fundamentais da proposta é coibir a chegada de novos desabrigados. 

“Trabalhamos pela redução gradual de abandono no parque, com responsabilidade e respeito aos animais”, reitera a bióloga. Nos próximos dias, segundo Tatiani, o grupo encarregado em apurar condições e estabelecer metas vai apresentar o detalhamento das estratégias de encaminhamento do assunto, acompanhado de perto por dezenas de voluntários que lutam pelos bichanos. 

Conscientização

Leonardo e Tatiani –  representantes da sociedade civil e do poder público – estão de acordo em relação ao maior problema em torno dos gatos do parque: o abandono. “É uma questão de educação ambiental. Não só no parque, mas em toda a cidade”, afirma a chefe de departamento. O presidente da ONG também defende uma campanha junto à população de BH e Região Metropolitana que conscientize sobre os desdobramentos do descaso com os animais.

Para o veterinário é preciso acabar com a ideia de que o parque é um bom abrigo para os gatos. Só este ano, no maior espaço verde da Região Central, a Bicho Gerais recolheu e encaminhou para adoção 96 filhotes e 14 animais adultos largados à propria sorte. Nos últimos anos, a dedicação voluntária mantém a colônia de 140 gatos estabilizada. Em 2001, o número de felinos chegou a 400. 

O bom resultado se deve ao monitoramento permanente dos habitantes do complexo, que faz divisa com as avenidas Afonso Pena e dos Andradas, a Rua da Bahia e a Alameda Ezequiel Dias. Diferentemente das feiras de adoção que ajudam a amenizar o problema dos cães abandonados na cidade, os gatos – naturalmente mais independentes – exigem outros cuidados na escolha de um novo lar. 

“Cada caso é um caso e procuramos participar de todo o processo com o máximo de rigor e controle. Nós sabemos onde está cada um dos 96 filhotes adotados este ano”, afirma Leonardo. Para evitar possíveis problemas, a ONG mantém trabalho de pós-adoção, que consiste em acompanhamento da adaptação do animal e de seu cuidador. 


ANÁLISE DA NOTÍCIA

População tem que colaborar

Para que a transferência dos gatos seja bem sucedida é preciso o apoio da população. Os gatos não vão deixar o parque porque ameaçam ou provocam qualquer tipo de desequilíbrio ambiental na Região Central, como já foi dito pela PBH, em abril deste ano. Sob controle, vão ser encaminhados à adoção porque precisam de maiores cuidados. A Bicho Gerais tem um histórico de compromisso com a causa e, ao que tudo indica, é a garantia de transparência do programa. No entanto, caso a população não entenda seu papel na luta contra o abandono, os bichanos, largados, vão continuar brotando aos montes na calada das cercas de ferro do espaço público.(Jefferson Coutinho)

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